RESTAURANTE BRACARENSE foi o mais recente palco de um belo jantar vínico proporcionado pelo Vinho Verde Fest. A arte, a cozinha e as lindas palavras de Eça de Queirós uniram-se numa bela noite de confraternização.
O restaurante bracarense Alma d’ Eça proporcionou, no passa- do dia 11 de Novembro, um jantar vínico diferente de todos os outros desta edição do Vinho Verde Fest. Tal como os restantes jantares, a gastronomia e os vinhos da região tiveram a sua ribalta, mas com muita nota artística à mistura.
À entrada do luxuoso espaço deste estabelecimento, os convidados foram recebidos com um copo de vinho do porto tónico, enquanto trocavam algumas impressões do que esperariam deste jantar. Porém, mal foi apresentado o primeiro prato não houve qualquer réstia de dúvida que este jantar vínico
seria um sucesso. O forte sabor da laranja, juntamente com as gambas e o funcho resultaram num casamento harmonioso com o vinho loureiro do Solar das Bouças que se apoderou do paladar.
Se a primeira combinação foi harmoniosa, a segunda foi per- feita. O bacalhau, extramente saboroso, juntamente com a batata esmagada e a água de mexilhão levou as papilas gustativas dos convidados uma dança de alegria e entre as mesas não faltaram elogios ao bacalhau. Para esta alegria toda, o Solar das Bouças também deu a sua contribuição um fresco e aromático colheita seleccionada de 2019.
Para o prato de carne, os responsáveis do Alma d’Eça apostaram num prato ousado: magret de pato em molho pakchoi com espargos e toranja, acompanhados de Alvarinho ‘premium’ do Solar das Bouças. O pato encontrou na toranja a sua ‘mulher’ ideal e o Alvarinho selou esta união majestosa com os seus invulgares mas maravilhosos traços de aroma a pimento.
Para encerrar a noite, os convidados foram servidos de um divinal crocante de praliné de avelã com creme de chocolate e mascarpone. Uma sobremesa magnífica que levou todas pessoas presentes no Alma d’Eça ao país das maravilhas.